SAÚDE E

bem estar

Apreciar um bom vinho é uma arte. Para isso, é preciso dispor de técnicas que façam voce aproveitar o máximo o produto que tem em mãos. Segue aqui algumas dicas que reuni para poder auxiliá-lo a obter o melhor do seu vinho.

RUDIMAR LUIZ LORENZET (CRQ 05406252)

Deverá ser dada especial atenção à temperatura de serviço do vinho:

Vinhos espumantes: 4 a 6ºC (quanto mais doces mais frios);

Vinhos brancos adocicados: 6 a 8ºC;

Vinhos brancos secos: 8 a 12ºC;

Vinhos rosados secos: 12 a 14ºC;

Vinhos tintos jovens e leves: 14 a 16ºC;

Vinhos tintos estruturados ou envelhecidos: 16 a 18ºC.

O gosto do vinho é diferente, e melhor, quando se bebe no copo apropriado. Essa observação, por mais curiosa e exagerada que possa parecer, foi provada em degustações comparativas. Os elementos a serem levados em conta na escolha do copo são, por ordem de importância, a forma, o tamanho e o material.
A forma: Um copo de vinho deve ser convexo, em forma de tulipa fechada. Sua borda deve curvar-se para dentro, a fim de captar os aromas do vinho e canalizá-los para o nariz. Um copo de “bojo” pouco profundo deixará uma superfície de vinho muito grande exposta ao ar e não conseguirá reter os aromas. Metade do prazer da degustação será perdido.
É preciso, em seguida, que sua haste seja suficientemente longa para segurá-la sem que os dedos toquem a taça. Um copo de vinho branco fresco se aquece muito mais depressa em contato com a mão.

O tamanho: Deve ser grande o bastante para que possa verter nele uma quantidade de vinho suficiente para a degustação sem enchê-lo acima de um quarto ou um terço do seu conteúdo.
Se for muito pequeno ou estiver muito cheio, não será possível fazer o vinho girar para liberar seus aromas, nem incliná-lo para que se possa observe o vinho.
A quantidade de vinho normalmente servida é de cerca de 90ml (um oitavo da garrafa): o conteúdo ideal do copo é pelo menos 280ml.

A taça padrão para degustação de vinhos, chamada ISO, tem altura total de 155 milímetros, diâmetro de borda de 46 milímetros e medem 65 milímetros na parte mais larga. A haste tem 55 milímetros e a espessura do vidro deve ficar entre 0,8 e 1 milímetro. É aconselhável o uso do mesmo tipo de taça para todos os vinhos degustados, pois isso interfere no resultado de uma avaliação comparativa, por exemplo.

O serviço do Champagne é uma exceção à regra. De forma alongada, a flúte (flauta) é enchida até três quartos a fim de permitir observar a subida das bolhas e apreciar a qualidade e a cor do vinho.

O material: O copo deve ser transparente, liso, sem facetas. As pesadas taças de cristal entalhado ou douradas com ouro fino são, certamente, agradáveis de olhar, mas prejudicam a apreciação do vinho e o prazer da degustação. As taças coloridas impedem que se admire a cor do vinho. O material ideal é cristal mais fino. O cristal propicia uma claridade ótima, e sua fina espessura permite ver sem nenhuma deformação aquilo que você tem em sua taça.
Os diferentes copos:

Para a degustação de vinho tinto o bojo da taça deve ser arredondado, para que a taça possa ser girada e as partículas aromáticas se desprendam. Para os vinhos brancos o ideal é que o bojo seja um pouco menor, para que o aroma delicado da bebida possa ficar um pouco mais concentrado.
Flûte para Espumantes, também utilizada para servir outros vinhos espumantes. A taça é estreita, comprida e tem boca não muito pequena. Esse formato garante a conservação do gás, mantendo o efeito frisante da bebida por mais tempo.
O copo para Licorosos e Mistela são constituídos de um pé longo e fino e de um bojo em forma de tulipa mas de tamanho menor.
O copo para Grappa é como o do espumante porém de menor tamanho.

A definição do tipo de vinho a ser servido está na dependência do momento e do prato que irá acompanhar.

De modo geral, antes das refeições são servidos vinhos brancos ou espumantes secos. Acompanhando as refeições os vinhos devem estar de acordo com a intensidade de sabor do prato servido.

Alimentos de sabor delicado são valorizados quando acompanhados de vinhos brancos leves; os vinhos rosados ou tintos jovens podem vir com pratos de sabor um pouco mais acentuado; e as comidas de sabor mais forte exigem a presença de vinhos tintos estruturados.

Após as refeições cabe servir vinhos fortificados, como os licorosos e as mistelas. Acompanhando sobremesas doces, ou fora das refeições, são bem vindos os moscatéis espumantes tipo Asti.